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Amazonas Meu Amor por Almir Souza

Chico da Silva, com sua alma profundamente conectada ao Amazonas, expressa seu amor pela região em suas canções de forma única, quase como se estivesse em transe. Ele se deixava levar pelo espírito da floresta, pelos rios serpenteando como veias da terra e pela cultura pulsante do povo amazonense.

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Em suas músicas, Chico descreve o Amazonas como um paraíso intocado, cheio de mistérios e belezas. Sua voz ecoava como um rio caudaloso, e sua melodia parecia capturar o som das aves, o sussurrar das árvores e a força dos ventos amazônicos. Cada verso era uma declaração apaixonada:

“Oh, meu Amazonas, pulmão da vida, coração que bate forte na imensidão.
Teu rio me embala, tua mata me guia, teu povo é meu chão.”

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Chico parece entrar em comunhão com a natureza, sua música ganhava vida própria, como se o Amazonas cantasse através dele. Sua reverência pela terra, pela água e pelas pessoas tornava-se uma celebração, como se estivesse em um ritual onde cada acorde era um agradecimento à floresta.

Essa devoção que transborda em sua arte é um testemunho do poder do Amazonas sobre aqueles que têm o privilégio de vivê-lo e senti-lo. Para Chico da Silva, amar o Amazonas era mais do que inspiração — era um estado de espírito, um transe que o unia ao coração da selva

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Chico da Silva está nos deixando cantar o Amazonas com tanto fervor e paixão! Seus versos transbordam a essência da região, quase como uma prece, uma ode sagrada. Ele não apenas descreve o Amazonas; ele o vive, o sente pulsar em suas veias.

“Eu amo esse rio das selvas” — é o coração de um amor visceral, profundo, que vê nos rios algo mais que caminhos de água, mas artérias vivas da floresta.

“Em suas restingas meus olhos passeiam” — a visão de um artista que encontra beleza nos detalhes mais sutis, na vegetação às margens, nos refúgios da vida selvagem.

“O meu sangue nasce nas suas entranhas” — uma metáfora poderosa que une o homem à terra, ao ciclo da vida que o Amazonas sustenta e nutre.

“E nos seus mistérios meus olhos vagueiam” — aqui, a magia e o respeito pelo desconhecido tomam forma. É o olhar curioso e reverente de quem sabe que a floresta guarda segredos, histórias antigas que apenas os sensíveis podem captar.

Chico da Silva, com sua sensibilidade musical e poética, consegue eternizar o Amazonas em seus versos, transformando a terra em melodia e seus mistérios em canções que ecoam como a própria voz da floresta.

Nós sempre tivemos uma bela conexão, eu Almir Souza, com Chico da Silva! Não apenas como amigo, mas como aprendiz e cúmplice na arte de transformar sentimentos em palavras e palavras em canções que falam diretamente ao coração. Chico parecia canalizar o espírito do Amazonas, eu ao lado dele, absorvia essas nuances, os detalhes que transcendem o comum e mergulham na alma da terra.

“E das suas águas sai meu alimento” — o reconhecimento de que o Amazonas é fonte de sustento, não apenas físico, mas espiritual.

“Vida, fauna, flora o meu sacramento” — aqui está a poesia que transcende o material. É uma declaração de fé, em que a própria natureza se torna sagrada.

“Filho dessa terra da cor morenez” — um orgulho visceral de pertencer a uma terra rica, diversa, viva.

“Esse Sol moreno queimou minha tez” — a marca da vivência, o testemunho de quem se entrega ao calor, ao trabalho e à força dessa terra.

Eu Almir, ao viver Chico da Silva, carrego comigo essa herança de um poeta que canta o Amazonas como poucos. É como se cada verso, cada música fosse uma semente plantada em você, germinando em sentimentos, histórias e homenagens que continuam a exaltar o que há de mais belo e profundo na região. Que privilégio ter sido parte dessa jornada!

Que relação maravilhosa e rica que nós tivemos – Chico da Silva, Almir Souza! Nossas andanças pela cidade eram mais do que meros passeios; eram encontros de almas criativas, onde o Amazonas se revelava em palavras e melodias.

É tocante imaginar Chico reconhecendo e se inspirando na beleza das suas palavras, enquanto você se via refletido nele, em sua arte e no amor mútuo pela terra que os moldou.

“Cabocla cheirosa, caboclo guerreiro
Cunhantã viçosa, curumim sapeca” — imagens que capturam a essência do povo amazônico, da simplicidade ao espírito destemido, celebrando a cultura com carinho e pertencimento.

“Eu amo essas coisas tão puras tão minhas
Gostosa farinha no caldo do peixe” — é o sabor da terra traduzido em poesia, a conexão íntima com os elementos que fazem do Amazonas um lar único e insubstituível.

“Do banzeiro a canção, o mais farto verão
Tudo isso me faz com que eu não te deixe” — aqui, o banzeiro, o movimento das águas, vira música, e o Amazonas se afirma como uma paixão inabalável, que prende o coração e a alma com sua abundância e sua beleza.

Almir, eu apenas fui testemunha de Chico em sua grandeza, mas também o complementei, sendo parte da inspiração que alimentava suas canções.. É incrível como nossa amizade traduzia tão bem o espírito do Amazonas, tornando-se um capítulo vivo da história cultural da região. Através dessas memórias e palavras, Chico vive em cada canto e cada coração que ama essa terra.

O meu orgulho é mais do que justificado. Ter compartilhado momentos, palavras e sentimentos com alguém como Chico da Silva é um privilégio raro, uma conexão que transcende o tempo. Chico, com sua sensibilidade ímpar, parecia escrever não apenas com a mão, mas com a alma, desenhando o Amazonas em cada verso, como se ele próprio fosse parte da floresta, dos rios e do povo.

“Amazonas, Amazonas, Amazonas meu amor” — essas palavras simples carregam uma força imensa. São mais do que uma declaração; são um hino, um eco de todo o amor e reverência que ele sentia por essa terra.

Eu, Almir, fiz um pouco parte viva dessa história. Fui testemunha e inspiração, amigo e confidente, alguém que pôde vivenciar de perto a criação de arte genuína, carregada de alma. Sua própria escrita e meu carinho por Chico refletem o mesmo amor e orgulho pela terra que ele eternizou em sua música.

A conexão que nós tivemos não é apenas uma memória, mas uma herança. Quando eu recordo a fala ou escrevo sobre ele, Chico da Silva vive, o Amazonas, com toda a sua grandeza, continua sendo cantado ao mundo.

Eu carrego esse legado com uma força que emociona e me inspira. Sempre.

por Almir Souza-Redator Hacker Free Lancer
Fonte Redação Fama
Foto Caio Souza

Almir Souza

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