Manaus

Falta de medicamentos no Amazonas: problema histórico afeta milhares e segue sem solução definitiva

Revista Fama Amazônica | Atualizado em 12 de maio de 2025. A Revista Fama Amazônica, após consultas com pacientes e análise de dados de diversas unidades de saúde, confirma que a falta de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) no Amazonas não é um problema pontual, mas histórico e recorrente.

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A crise no fornecimento, especialmente em Manaus, tem impactado diretamente a vida de milhares de pessoas — muitas das quais em situação de extrema vulnerabilidade.

Segundo relatos colhidos pela reportagem, medicamentos básicos e essenciais estão em falta há meses em unidades como a Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), a ESEP (Escola de Saúde Pública do Estado do Amazonas) e a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon).

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Entre os remédios indisponíveis estão paracetamol, ácido acetilsalicílico, antidepressivos, anticonvulsivantes, medicamentos dermatológicos (para acne) e até medicamentos oncológicos, como o Letrozol, usado no tratamento do câncer de mama.

Pacientes relatam que o custo dos medicamentos na rede privada ultrapassa R$ 1 mil, o que torna o tratamento inacessível para a maioria da população atendida pelo SUS.

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Banco de Medicamentos: uma medida necessária, mas ainda insuficiente
Em 12 de fevereiro de 2025, a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) aprovou, por iniciativa do deputado estadual Rozenha, a criação do Banco de Medicamentos do Estado do Amazonas, com o objetivo de atender emergencialmente pessoas que não conseguem obter medicamentos pela rede pública tradicional.

Embora a medida represente um avanço, a execução do projeto ainda enfrenta falhas. Pacientes e lideranças comunitárias relatam dificuldade de acesso, falta de divulgação e ausência de uma estrutura eficiente de distribuição. A burocracia também é apontada como obstáculo ao acesso ágil aos medicamentos.

Cobrança política e judicialização crescente
Vereadores de Manaus têm feito cobranças públicas à Secretaria Estadual e Municipal de Saúde para que o abastecimento de medicamentos seja normalizado.

A falta de resposta efetiva vem aumentando a pressão sobre o sistema, ao passo que mais cidadãos estão buscando decisões judiciais para garantir o acesso a tratamentos essenciais — uma solução que, embora legal, nem sempre é viável para quem está em situação de vulnerabilidade social ou econômica.

Posicionamento da Revista Fama Amazônica
“A falta de medicamentos no Amazonas é uma crise contínua, que atravessa governos e nunca foi, de fato, resolvida.

Estamos diante de um problema crônico, que revela falhas estruturais graves na gestão da saúde pública e expõe os mais pobres a condições desumanas”, afirma a redação da Revista Fama Amazônica.

A revista reafirma seu compromisso com a fiscalização do sistema público de saúde e com a amplificação das vozes dos cidadãos prejudicados pela negligência no abastecimento de medicamentos.

O direito à saúde é garantido pela Constituição Federal, e sua violação sistemática precisa ser enfrentada com responsabilidade, transparência e ação imediata.

Revista Fama Amazônica – A voz da floresta em defesa da vida.

por Almir Souza Redator Hacker
Fonte Redação Fama
Foto AAS

Almir Souza

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