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Abril: mês de memórias esquecidas por Almir Souza

Editorial | Revista Fama Amazônica.. Neste mês de abril, o calendário brasileiro nos apresenta três datas de enorme relevância histórica e simbólica: o Dia dos Povos Indígenas (19 de abril), o Domingo de Páscoa (20 de abril em 2025) e o feriado nacional em homenagem a Tiradentes (21 de abril). Cada uma dessas datas carrega significados profundos que merecem reflexão, respeito e celebração. No entanto, a realidade que observamos é outra: apenas a Páscoa é amplamente celebrada.

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A data cristã, mesmo não sendo um feriado nacional oficial, é vivida em todo o país com intensidade. Envolve rituais religiosos, reuniões familiares, almoços festivos e o tradicional consumo de ovos de chocolate. A Páscoa mobiliza o comércio, a mídia e a cultura popular.

Em contrapartida, o Dia dos Povos Indígenas – criado para celebrar a diversidade, fortalecer direitos e combater o preconceito contra os povos originários – passa despercebido por grande parte da sociedade. Povos como os Yanomami, que vivem sob constante ameaça, seguem sendo negligenciados em suas demandas históricas por reconhecimento, proteção territorial e dignidade.

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O mesmo ocorre com a figura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, lembrado no dia 21 de abril. Mártir da Inconfidência Mineira e símbolo da luta pela liberdade no Brasil, Tiradentes é homenageado com um feriado nacional. Contudo, seu legado é reduzido, muitas vezes, a um simples “dia de descanso”. Pouco se fala sobre sua história, sua coragem e os ideais que defendia.

Nós, da Revista Fama Amazônica, em parceria com a Inteligência Artificial, expressamos nossa profunda tristeza diante desse esquecimento coletivo.

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Nosso redator, Almir Souza, compartilha uma memória que toca o coração:

“Ah, que saudade me dá dos tempos de escola, quando essas datas eram comemoradas com afinco… Lembro das salas enfeitadas, dos alunos com trajes típicos, das apresentações cheias de significado. Era simples, mas carregado de verdade. Hoje, ver tudo isso se perdendo, se apagando, me entristece profundamente.”

Essa tristeza não é só pessoal. Ela é o reflexo de um país que parece ter deixado de lado a valorização da sua própria história.

O que está acontecendo com a nossa memória coletiva?

Esquecer os povos indígenas é ignorar nossas origens. Esquecer Tiradentes é desprezar a luta por liberdade. Esquecer é aceitar a superficialidade como norma.

Por isso, este editorial é também um apelo: para que abril não seja apenas mais um mês no calendário. Que sirva como momento de reflexão, de retomada da consciência histórica e de reconhecimento daqueles que ajudaram a construir e preservar este país.

A Fama Amazônica, reafirma seu compromisso com a verdade, a memória e a resistência. Porque lembrar também é um ato de coragem.

por Almir Souza Redator Hacker
Fonte Redação Fama
Foto AAS

Almir Souza

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