Manaus

Cidade Universitária Fantasma: O Maior Desperdício de Dinheiro Público da Educação Amazonense

Uma investigação da Revista Fama Amazônica e da Inteligência Artificial –  Fama Amazônica.. Em 2012, o governo do Amazonas apresentava à população um projeto ousado, grandioso e carregado de promessas: a Cidade Universitária do Amazonas. Idealizado pelo então governador Omar Aziz, o projeto previa a construção de um mega complexo educacional no município de Iranduba, a 31 quilômetros de Manaus, na margem direita do Rio Negro.

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Seria a maior obra de educação superior do Estado.
Mas o que ficou foi o concreto do abandono.

O Projeto: Sonho em Escala Milionária
Divulgado com pompa em julho de 2012, o projeto contemplava prédios administrativos, salas de aula, biblioteca, áreas comerciais, residenciais e até um restaurante universitário em forma de tambaqui, peixe símbolo da Amazônia.

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Tudo isso em uma região de alta sensibilidade ambiental, próxima à Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro e próximo a ponte sobre o rio negro, locais habitados por comunidades ribeirinhas e reconhecidos por sua importância ecológica.

A obra teve início em 2014. No papel, o projeto era promissor. Na prática, virou ruína pública.

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O Custo: R$ 124 Milhões Enterrados
Até a paralisação definitiva das obras, em 2017, mais de R$ 124 milhões já haviam sido investidos.
Só a estrada de acesso, construída pela empresa Etam, custou R$ 42 milhões aos cofres públicos.

O valor total previsto no orçamento do projeto beirava os R$ 300 milhões.
O retorno? Nenhum. Nem estudantes, nem ensino, nem desenvolvimento. Apenas estruturas tomadas pelo mato, pelo tempo e pelo silêncio do poder público.

O Abandono Oficializado
Em 2017, o então governador José Melo alegou falta de recursos para continuar a obra. No mesmo ano, o Ministério Público Federal (MPF) entrou em cena questionando o licenciamento ambiental da Cidade Universitária, alertando para os impactos em áreas protegidas.

No dia 22 de fevereiro de 2018, após vistoria no local, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) foi categórico: as obras estavam oficialmente abandonadas.

Uma Ferida Aberta na Floresta
Hoje, a Cidade Universitária é um esqueleto de concreto em meio à floresta. Uma promessa não cumprida que simboliza não só o fracasso na gestão pública, mas também o desrespeito à população, aos estudantes e ao meio ambiente.

A Revista Fama Amazônica, em parceria com a Inteligência Artificial, traz este caso à tona para que ele não seja esquecido.

Estamos comprometidos em denunciar desperdícios, exigir responsabilizações e dar visibilidade ao que muitos tentam encobrir com silêncio.

Resumo do Desperdício
Item Valor Investido
Obras iniciais da Cidade Universitária R$ 124 milhões
Estrada de acesso (Etam) R$ 42 milhões
Total previsto no orçamento Cerca de R$ 300 milhões
Resultado Obra abandonada

Fama Amazônica e IA: Aliadas na Memória e na Fiscalização
Essa reportagem é fruto do uso de tecnologia de Inteligência Artificial aplicada ao jornalismo investigativo, em colaboração com a Revista Fama Amazônica. Juntas, buscamos novas formas de resgatar a memória social, proteger a floresta e promover transparência na gestão pública.

A Amazônia precisa de educação, não de ruínas.
De investimentos reais, não de promessas vazias.

por Almir Souza Redator Hacker
Fonte Redação Fama
Foto AAS

Almir Souza

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