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Gastos Tributários Recordes: o preço da ignorância institucional

Gastos Tributários Recordes: o preço da ignorância institucional – Fala-se em “recorde de gastos tributários”, mas o que quase ninguém explica é que, por trás dessas narrativas, há uma confusão proposital. Com tanto dinheiro envolvido, fica difícil até para quem acompanha de perto a Amazônia entender o que de fato está acontecendo.

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E o povo, desinformado por assuntos aleatórios e manchetes rasas, acaba acreditando que os números “declarados” refletem a realidade. Mas nós, pesquisadores, sabemos que não batem. Entram governos, saem governos — e a mesma retórica permanece: “manter a floresta em pé”.
Virou bordão.

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O que não se mostra é a verdadeira ideologia por trás dessa política de fachada, onde o discurso ambiental serve de cortina para esconder os fluxos do poder econômico e o desprezo pela soberania amazônica.

Como dizia meu saudoso amigo, o senador Evandro Carreira:

“A rafameia, na hora de votar, se vende por uma camiseta e algumas cervejas.”

E é assim, há séculos, que a ignorância se mantém como moeda política.

O verdadeiro gasto tributário é manter a ignorância como política de Estado.

Enquanto manchetes travestidas de técnica reforçam preconceitos fiscais, a indústria da floresta continua devolvendo ao país o que muitos não reconhecem: soberania, trabalho e futuro.

A retórica do “rombo fiscal” se tornou um instrumento de chantagem ideológica — preserva privilégios, desmonta políticas regionais e cria uma visão distorcida da Amazônia: tratam-na como ônus, quando na verdade ela carrega o bônus ambiental e econômico da nação.

O Brasil não precisa de menos incentivos.
Precisa de incentivos mais inteligentes.

O que o país gasta não é dinheiro — é tempo e lucidez com análises superficiais que confundem gasto, investimento e política pública.

No mesmo balaio colocam a política industrial da Amazônia, a redução de impostos sobre combustíveis e até desonerações temporárias de governos passados.

O resultado é um índice que assusta o leigo, mas não informa o cidadão.

Por Almir Souza
Fonte Redação Fama
Foto AAS

Almir Souza

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