Fama Amazônica – Quem diz que não se pode vigiar a Amazônia, mente.

Chega de desculpas e narrativas que desviam o foco. A velha cantilena de que “a Amazônia é grande demais para ser vigiada” só serve aos grileiros, garimpeiros e madeireiros ilegais. Repetir esse mantra é alimentar a ideia de que o crime ambiental é inevitável. Não é. É permitido.
A Amazônia não é um imenso vazio. É território vivo, habitado por 30 milhões de brasileiros. É patrimônio estratégico, não almoxarifado gratuito. Vigiar a floresta não é só dever ambiental: é ato de soberania nacional.
O que já existe e prova que é possível vigiar:
Satélites e supercomputadores (INPE): monitoram desde 1988. O problema não é ver, é agir.
SIPAM/SIVAM: monitoramento aéreo e terrestre de ponta.
Drones indígenas e sensores acústicos (Curupira): sentinelas locais com tecnologia avançada.
Inteligência artificial: cruzamento de sons, imagens e rotas do crime.
Se ainda há devastação, não é por falta de tecnologia — mas por falta de vontade política e pelo excesso de olhos que se fecham.
Resultados recentes mostram que funciona:
2023 – Guardiões do Bioma: 6 mil crimes ambientais combatidos, redução de 21,4% no desmatamento.
2024 – Plano AMAS: repressão a facções ambientais, R$ 318,5 milhões investidos pelo Fundo Amazônia.
2025 – Base Amazônia: operações aéreas descentralizadas, maior presença em áreas críticas.
A Polícia Federal prova diariamente que vigiar, cuidar e proteger a Amazônia é possível. O mundo já a vigia — o que falta é o Brasil assumir essa missão com coragem, seriedade e constância.
por Almir Souza Redator
Fonte Redação Fama
Foto AAS