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A Nova Era da Sustentabilidade: O Que Muda com o Decreto 12.688/2025

A Nova Era da Sustentabilidade: O Que Muda com o Decreto 12.688/2025 – A Amazônia sempre foi vista como o lugar dos grandes desafios — mas agora ela começa a ser reconhecida também como o território das grandes soluções. O novo Decreto Federal nº 12.688/2025 traz um avanço importante para o meio ambiente: ele cria o Sistema Nacional de Logística Reversa de Embalagens Plásticas, uma nova maneira de lidar com o lixo que produzimos todos os dias.

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Mas o que isso significa, na prática? – Significa que as empresas que fabricam, vendem ou importam produtos com embalagens plásticas terão que se responsabilizar pelo destino desse material depois que ele é jogado fora. O decreto cria regras, metas e formas de controle para garantir que o plástico volte para o ciclo produtivo — em vez de parar nos rios, igarapés ou na floresta.

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Essa ideia é chamada de logística reversa, e funciona assim:  O que antes era lixo agora pode virar matéria-prima de novo, reduzindo a poluição e gerando empregos na reciclagem.
É um jeito de transformar problemas ambientais em oportunidades econômicas, com inovação e consciência.

Na Amazônia, essa mudança tem um significado ainda maior.

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por meio da Agência de Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual (Agin/UEA), está unindo pesquisadores, startups e empresas para criar soluções que combinem tecnologia, floresta e economia sustentável.

É o nascimento de uma nova forma de pensar o desenvolvimento: a bioeconomia amazônica.

A FIEAM e o CIEAM, que representam a indústria do Amazonas, estão lado a lado com a universidade nessa caminhada.

Enquanto a indústria busca inovar e produzir de forma mais limpa, a universidade oferece o conhecimento técnico e científico para fazer isso acontecer. Essa união é o que faz o desenvolvimento sustentável deixar de ser um discurso bonito e virar realidade prática.

Em vez de ver a logística reversa como uma obrigação, o Amazonas a encara como um símbolo de soberania ambiental e tecnológica.

Quando empresas, universidades, governos e comunidades trabalham juntos, nasce um novo tipo de economia: mais justa, circular e com a floresta em pé.

O decreto federal traz as regras.
Mas quem vai dar vida a ele — com criatividade e compromisso — é o povo amazônico.

A Amazônia não precisa de promessas. Precisa de protagonismo.
E esse protagonismo já começou: com ciência, com responsabilidade e com amor pela terra.

Por Almir Souza – Redator, pesquisador e defensor das causas amazônicas

Por Almir Souza
Fonte Redação Fama
Foto AAS

Almir Souza

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