Amazônia

Amazônia: Ativo Estratégico para o Século XXI

A Amazônia não pode continuar sendo tratada como exceção ou passivo. Ao contrário: a floresta em pé, a ciência aplicada, a industrialização limpa e o conhecimento ancestral dos povos amazônicos devem ser reconhecidos como ativos centrais de um novo ciclo de desenvolvimento nacional.

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A Revista Fama Amazônica, por meio de seu redator e pesquisador Almir Souza, reforça a urgência de se repensar o papel da Amazônia no presente e no futuro do Brasil. Se almejamos um país mais equilibrado, justo e preparado para os desafios do século XXI, é preciso olhar para o Norte com responsabilidade, estratégia e visão de longo prazo.

A Amazônia no centro do novo ciclo global
A região amazônica desempenha um papel fundamental no equilíbrio climático do planeta, atuando como um importante sumidouro de carbono e regulador do clima. No entanto, os riscos são cada vez mais evidentes. O avanço do desmatamento e os efeitos das mudanças climáticas colocam a floresta próxima de um possível ponto de não retorno até 2050, segundo estudos científicos.

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O Amazonas, em especial, tem potencial para se tornar um hub verde de exportação, inovação e bioeconomia, assumindo protagonismo na agenda de desenvolvimento sustentável. Mas isso só será possível com investimentos estruturais e políticas públicas integradas.

Infraestrutura para a soberania
Para Almir Souza, é essencial investir em infraestruturas estratégicas — rodo-fluvial, digital, energética e institucional. Essa base sustentará a diversificação, o adensamento e a internacionalização de uma economia verdadeiramente sustentável na Amazônia.

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Mais do que logística econômica, trata-se de uma logística de soberania, de cidadania e de pertencimento nacional.

Comunicação como ferramenta de transformação
A Fama Amazônica defende a ampliação dos canais de comunicação e o fortalecimento do diálogo com a sociedade brasileira e internacional. É necessário comunicar, com dados e emoção, os benefícios que a Zona Franca de Manaus gera para o país como um todo, além de reforçar o valor estratégico da floresta em pé.

A evapotranspiração das árvores amazônicas, por exemplo, é responsável por alimentar os chamados “rios voadores” — correntes de umidade que impactam diretamente o regime de chuvas em outras regiões do Brasil. A floresta, portanto, não é apenas um patrimônio local, mas um sistema vital para todo o continente.

Compromisso com o futuro
A Amazônia pode e deve se tornar um modelo global de desenvolvimento sustentável, onde a preservação ambiental caminha lado a lado com o crescimento econômico. Mas isso requer um compromisso real e coletivo, nacional e internacional, para proteger a biodiversidade, mitigar os efeitos da crise climática e garantir dignidade aos povos da floresta.

A Fama Amazônica está de portas abertas para o diálogo, a colaboração e a construção de soluções concretas. Porque o futuro do Brasil e do planeta passa, necessariamente, pela valorização da Amazônia.

por Almir Souza Redator
Fonte Redação Fama
Foto AAS

Almir Souza

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