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Tempos de Cheias na Amazônia

A Cheia de 2025 na Amazônia: Recuperação Acelerada Após Seca Histórica

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Os rios da Amazônia estão em plena fase de cheia em 2025, marcando uma recuperação acelerada após a severa seca de 2024, que afetou milhares de pessoas e levou todos os municípios do Amazonas a decretarem estado de emergência. O comportamento dos rios neste ano tem sido acompanhado de perto por especialistas, autoridades e comunidades ribeirinhas.

Subida das águas e níveis registrados

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Desde o início de janeiro, os níveis dos rios têm apresentado uma elevação contínua, aproximando-se de marcas históricas. Em Parintins, por exemplo, o Rio Amazonas registrou uma cota de 2,96 metros em 17 de março, segundo a Estação de Monitoramento do Serviço Geológico do Brasil (SGB). Comparado ao mesmo período de 2024, o rio está 40 cm acima, indicando uma recuperação mais rápida do que no ano anterior.

Outros locais também registram elevações significativas:

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Itacoatiara: Rio subindo 8 cm/dia.

Parintins: Rio subindo 7 cm/dia.

Santarém: Rio subindo 4 cm/dia.

No Rio Negro, a cheia de 2025 já ultrapassou eventos históricos como os de 1926 (21,77m) e 1912 (24,84m), atingindo 24,91m em março. Ainda restam pelo menos três meses de cheia pela frente, o que pode elevar ainda mais o nível das águas.

Impactos e perspectivas

A subida acelerada dos rios tem efeitos diretos sobre diversas atividades na região:

Navegação: Com os rios mais cheios, a logística melhora para o transporte de mercadorias e passageiros.

Pesca: A cheia expande áreas alagadas, aumentando a disponibilidade de peixes, essencial para comunidades ribeirinhas.

Comunidades: Embora seja um alívio para quem sofreu com a seca, o aumento das águas também pode trazer riscos de enchentes e deslocamento de famílias em áreas vulneráveis.

Saúde pública: Aumento de doenças como leptospirose e dengue devido ao acúmulo de água parada.

A Cheia de 2025 entrará para a história?

Embora ainda seja cedo para afirmar se 2025 será um ano de cheia extrema, a taxa de subida das águas sugere que o período de pico, entre maio e junho, pode trazer marcas expressivas.

O monitoramento contínuo será essencial para prever impactos futuros e ajudar comunidades a se prepararem.

A Revista Fama Amazônica continuará acompanhando a evolução da cheia, trazendo atualizações e análises em tempo real.

por Almir Souza-Redator Hacker Free Lancer
Fonte Redação Fama
Foto AAS

Almir Souza

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